O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2017 surpreendeu muitos candidatos, professores e coordenadores de escolas e foi visto como uma problemática difícil para dissertação. Os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil foi discutido por 6,7 milhões de brasileiros na tarde do dia 05 de novembro. O entendimento sobre inclusão de pessoas com deficiência ainda é limitado. Porém, para a comunidade surda e cega, as demandas dizem respeito à acessibilidade comunicacional, termo ainda desconhecido pela população.
A história das pessoas surdas e com deficiência auditiva esteve marcada pelo preconceito e marginalização. Na Grécia antiga, eles eram encarados como seres incompetentes. Aristóteles ensinava que os que nasciam surdos, por não possuírem linguagem, não eram capazes de raciocinar. Esse estigma fazia com que surdos não recebessem educação e fossem colocados no mesmo grupo que doentes e pessoas com deficiência mental. Na Alemanha nazista, em 1941, era visto o uso de eutanásia nos hospitais ao nascimento de bebês com deficiência, incluindo surdez.
A plataforma de aprendizagem empreendedora Eu Empreendo oferta videoaulas legendadas e desta forma, aproveita de recursos online para proporcionar uma experiência de aprendizado para os jovens surdos, isto possibilita uma profissionalização inclusiva.
Em um mercado de trabalho inacessível para pessoas com deficiência, oferecer alternativas para que essa população produza os próprios produtos com o uso de sua vocação e criatividade é fundamental. Assim, é possível inserir este grupo no convívio social e proporcionar autonomia financeira, aumentando a autoestima e exercitando suas capacidades. É importante exibir opções para enfrentar as barreiras do mundo, como o empreendedorismo.
Conforme censo realizado pelo IBGE em 2010, aproximadamente 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, o que representa 5,1% da população brasileira. Esta parcela do país se relaciona, consome, produz, têm necessidades específicas e vontades, assim como pessoas sem deficiência.
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